Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Complexo do Columbandê permanece paralisado na luta por melhores condições de trabalho

Notícia publicada dia 08/05/2018 07:58

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Os trabalhadores do Complexo do Columbandê, que abriga o CEE (Centro de Entregas e Encomendas) e o CTE (Centro de Triagem de Encomendas) de São Gonçalo, deliberaram em assembleia realizada segunda-feira (7), pela continuidade da paralisação. A reivindicação da categoria é por melhores condições de trabalho e estrutura adequada nas unidades. Em greve desde o dia 30/04, os ecetistas aguardam respostas e soluções da ECT para os problemas enfrentados.

Segundo o diretor do SINTECT-RJ, André Messias, a situação é insalubre e já foi denunciada diversas vezes, porém, a direção dos Correios não toma nenhuma atitude. “A empresa deixou chegar em estado de calamidade. Não tem limpeza e manutenção, falta segurança, organização, entre outros problemas que afetam a saúde e integridade física e emocional do trabalhador”, explicou.

O morador de São Gonçalo, Mauro de Mattos, apoiou o movimento grevista e afirmou que “Todo Trabalhador precisa ter boas condições de Trabalho. O que está acontecendo com os Correios e com o nosso país é revoltante. Toda população precisa apoiar as reivindicações dos carteiros”.

De acordo com André Messias, a direção da ECT está intransigente e arbitrária. “Não querem dialogar, se recusam a ouvir as reivindicações dos trabalhadores e não apresentam nenhuma solução para essa condição insalubre do ambiente de trabalho”, afirmou. O sindicalista reiterou ainda que, a situação de outras unidades da Região de Niterói são semelhantes. “No CDD Tribobó, por exemplo, o cenário é descaso total. Os trabalhadores também pretendem paralisar as atividades”, afirmou Messias.

Outra assembleia da categoria está marcada para hoje (8/5), às 9h no Complexo do Columbandê. “As nossas mobilizações e ações vão continuar. Não vamos recuar até a direção da empresa resolver tudo. Em respeito ao trabalho digno para os ecetistas, a paralisação continua”, ressaltou André.

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