SINTECT-RJ denuncia SE Leonardo ao Ministério Público do Trabalho por práticas antissindicais
Notícia publicada dia 29/06/2023 19:12
A diretoria do SINTECT-RJ protocolou no Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro uma denúncia de práticas antissindicais feitas pelo Superintendente Regional dos Correios do Rio de Janeiro, Leonardo Ogélio. O presidente do Sindicato, Marcos Sant’Aguida, reafirmou que não vai admitir nos marcos da vitória da democracia nas eleições de 2023 que práticas antissindicais impeçam a atuação da representação sindical e também livre organização dos trabalhadores na luta por seus direitos. “O SINTECT-RJ está fazendo o seu papel de exigir o legítimo direito de atuação do Sindicato. Ninguém vai parar a nossa luta em defesa dos Correios e dos trabalhadores,” reafirmou o presidente.
No documento enviado ao Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro na tarde de hoje (29), destacou as ameaças do SE Leonardo aos trabalhadores e lideranças sindicais na greve do CEE Campos dos Goytacazes e na mobilização dos trabalhadores do CDD São Pedro da Aldeia. Nas duas ocasiões, o gestor ameaçou os trabalhadores com o desconto nos salários dos dias de greve. “Um absurdo cometido por um gestor que é oriundo do movimento sindical. Os diretores receberam a ameaça diretamente do Leonardo tudo para frear o movimento paredista que denunciava as condições absurdas que se encontravam as unidades. O Sindicato não vai aceitar esse tipo de prática permaneçam nos Correios,” protesta o presidente.
Rodrigo Bucharel, diretor do SINTECT-RJ que acompanha o movimento dos trabalhadores no CDD São Pedro da Aldeia, destacou que as ameaças são tão absurdas quanto às promessas feitas aos trabalhadores da unidade para que não paralisem as atividades. “Na Assembleia de greve os trabalhadores deram um voto de confiança à nova gestão. No entanto, a promessa feita de assinar o contrato de locação do novo imovel da unidade não aconteceu,” protesta.
Já o diretor Marco Aurélio, responsável pelas ações do Sindicato durante a greve do CEE Campos dos Goytacazes, destacou que além de ameaçar o gestor descontou os dias em greve no salário dos trabalhadores. “As ameaças não intimidaram os trabalhadores que foram para a greve. Depois a gestão fez nova promessa de não descontar os dias, mas descontou. Agora prometeu realizar o pagamento que até agora não aconteceu.” denuncia o diretor.
Marcos Sant’Aguida reafirmou que as práticas não são condizentes com a vitória da democracia em nosso país. “Nós trabalhadores dos Correios lutamos para levar Lula à presidência para frear esse tipo de prática de perseguição ao Sindicato e aos trabalhadores. Infelizmente não é o que vemos aqui na DR do Rio de Janeiro, por isso fizemos essa denúncia ao Ministério Público do Trabalho para dar um fim nesse tipo de absurdo que continuam vivendo os trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro.”