Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Mulheres em defesa da aposentadoria e contra o feminicídio!

Notícia publicada dia 07/03/2019 20:57

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Foi nos atos do Dia Internacional das Mulheres em 2017 que começou a luta nacional que barrou a re(de)forma da Previdência de Temer. Neste ano, mais uma vez as mulheres ocuparão um lugar de destaque e protagonismo na luta dos trabalhadores brasileiros.

A manifestação de 8 de março tem a dimensão histórica de dar novamente a largada de uma grande luta para impedir a aprovação da proposta nefasta de re(de)forma da Previdência do governo Bolsonaro.

A Diretoria do SINTECT-RJ saúda todas as mulheres ecetistas no 8 de março – Dia Internacional das mulheres e chama toda a categoria a participar e reforçar a luta:

Ato Unificado – Dia Internacional de Luta das Mulheres Rio de Janeiro

8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES!

Todas à CANDELÁRIA, às 16 horas.

●Pela vida das mulheres!
●Justiça por Marielle!
●Por democracia e direitos.
●Somos contra Bolsonaro!
●Contra à Reforma da Previdência!

Venham todas!
Hoje, 8 de março de 2019.
Local: Concentração às 16h na Candelária.
VAMOS JUNTAS!

Reforma de Bolsonaro é mais perversa com as mulheres

Pelas regras de transição propostas por Bolsonaro, que quer implementar a idade mínima de 62 anos para as mulheres, toda mulher terá de trabalhar mais sete anos (55+7 = 62) para se aposentar por idade. E terá de ter, no mínimo, 40 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral, sem descontos.

Além disso, a proposta de re(de)forma de Bolsonaro e Paulo Guedes busca igualar as idades, impondo idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, o que é absurdo porque desconsidera a sobrejornada de trabalho das mulheres na sociedade.

A capitalização, também proposta por eles, privatiza e individualiza a previdência. Em vez do atual sistema de repartição, impõe uma poupança individual que será administrada por bancos e corretoras.

As mulheres, que continuam ganhando menos nas mesmas funções que os homens, sendo preteridas em cargos de chefia e direção no mercado de trabalho, cumprindo dupla, sendo vítimas de violência doméstica e social e de feminicídio, também serão as mais prejudicadas com isso.

Esse é o sistema implantado pelo General Ditador Pinochet, no Chile. Os trabalhadores contribuem e não têm controle sobre a aplicação dos recursos. Naquele país houve perdas e centenas de milhares de idosos ficaram na penúria. Na hora da aposentadoria o dinheiro não havia rendido e a maioria passou a receber meio salário mínimo. O índice de suicídio entre idosos disparou.

Para a Secretária Geral do SINTECT/RJ, Rosemeri Leodoro “o dia 8 de março deve ser visto como momento de mobilização, resistência e luta na conquista de mais direitos, benefícios, contra a reforma da previdência do governo Bolsonaro e também para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já conquistamos até hoje.”

Motivos para lutar não faltam! Todas na manifestação do DIA 8 DE MARÇO!

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