Ponto eletrônico falta de informação gera confusão na implantação do ponto eletrônico
Notícia publicada dia 06/05/2022 15:24
As reclamações dos trabalhadores rumam para o mesmo sentido, falta informação e diálogo da empresa na implantação do ponto eletrônico. “A gestão da empresa, sem diálogo com a representação Sindical, implantou um sistema de ponto eletrônico, sem informar aos trabalhadores sobre as novas metodologias. Para piorar, nem mesmo os gestores nas unidades estão preparados para lidar com a mudança na operação do ponto, causando muita desconfiança e insegurança para quem sempre bateu o cartão,” destaca o presidente do SINTECT-RJ, Marcos Sant’aguida.
Segundo Sant’aguida, esse tipo de ação atabalhoada e autoritária é a marca da gestão Bolsonarista dos Correios. “A gestão da empresa segue o comando de Bolsonaro, que quer declaradamente retirar direitos e prejudicar os trabalhadores, em especial os dos Correios. Por isso o Sindicato está sempre alerta aos absurdos cometidos contra os trabalhadores pela gestão Bolsonarista. Eles não vieram para fazer um Correios melhor para a população e para os trabalhadores da empresa, por isso que todos nós temos que sempre ficar de olho nessas ações.” conclui o presidente.
O diretor do departamento jurídico do SINTECT-RJ, Fagner Lopes, explica que não existe nada que juridicamente impeça a empresa de adotar o ponto eletrônico. “Não existe qualquer interesse do nosso Sindicato em se opor a qualquer melhoria tecnológica, mas é preciso ter como centro a melhoria das condições de trabalho na empresa. Como também diálogo com os trabalhadores e suas representações sindicais”, destaca o diretor.
Fagner alerta ainda que nesse caso da implantação atabalhoada do ponto eletrônico acarretar prejuízos para os trabalhadores o Sindicato está pronto para intervir. “O ponto eletrônico precisa trazer mais transparência no controle de horas, se não tiver, e o trabalhador associado do sindicato que se sentir prejudicado, procure nosso departamento jurídico para tirar suas dúvidas e se for o caso tomar as medidas cabíveis”, finaliza o diretor.