Postalis: cadê o dinheiro que estava aqui?
Notícia publicada dia 06/09/2018 12:40
O SINTECT-RJ, representante legal dos Trabalhadores do Rio de janeiro, denuncia, em carta, os atrasos nos repasses financeiros da Empresa à caixa de assistência médica da categoria (Postal saúde).
Essa situação, como pode ser conferida na carta reproduzida abaixo, demonstra a falta de compromisso da direção da ECT e o descaso com a saúde dos Ecetistas e seus familiares.
A denúncia se soma à ação das federações da categoria, que unidas entraram com pedido de mediação no TST, questionando a abusividade dos preços cobrados pelo Postal Saúde e solicitando revisão da decisão tomada em março desse ano, e redução dos custos repassados aos trabalhadores.
A mobilização permanente da categoria é necessária para dar força aos seus representantes nessa ação. Vamos juntos exigir soluções, afinal o próprio TST assumiu que a categoria foi fortemente onerada com a decisão, dele próprio a pedido da direção da empresa, de impor mensalidade ao plano. O Sindicato estará ao lado da categoria mobilizando pera essa ação, e conta com o empenho de todos e todas!
Veja a seguir a carta do Sindicato denunciando os atrasos da ECT nos repasses:
“Trabalhador e Trabalhadora Ecetista,
Passamos por um momento marcante para nossa categoria, com a determinação de aplicação da nova normativa pelo TST na mudança do custeio do plano de saúde e, por esse motivo, precisamos estar mais atentos e vigilantes, pois estamos custeando cerca de 30% do plano.
Atualmente, a ECT tem para com a postal Saúde um débito em torno de R$ 500.000,00 (quinhentos milhões de reais) – relativo ao repasse que deveria ter sido feito (nos termos determinados pela normativa interna da empresa, bem como do Estatuto Social da Postal Saúde), para custear o plano de saúde dos empregados. “As referidas insuficiências de repasse provocaram o descredenciamento de inúmeros prestadores de serviços, que não conseguem lidar com a inadimplência da Postal Saúde, assim como a suspensão da própriaprestação de serviços por outros tantos e, causando tamanho insatisfação para os beneficiários e seus dependentes”, diz a diretora do sindicato do Rio Débora Henrique.
“Fiscalizar a gestão financeira do nosso plano de saúde é nossa principal missão”!
Importante salientar que, caso a empresa não resolva imediatamente essa situação, o movimento sindical (FINDECT, e sindicatos filiados) deverá adotar medidas judiciais para assegurar que a mantenedora cumpra regularmente seus compromissos financeiros com a caixa de assistência, além de efetuar o pagamento do débito existente de forma segregada, em sua contabilidade.”