Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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ECT anuncia início da expansão do DDA para todo o país

Notícia publicada dia 27/03/2018 17:53

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Sistema sobrecarrega o trabalhador e não resolve o verdadeiro problema

O projeto de Guilherme Campos para maquiar o deficit de funcionários continua a todo vapor. No boletim Primeira Hora desta terça-feira (27), a empresa divulgou a expansão da implementação do sistema de Distribuição Domiciliar Alternada (DDA) em todo país. O SINTECT-RJ analisa que, o projeto é uma forma de ocultar as dificuldades enfrentadas com a falta de pessoal. O sistema sobrecarrega os trabalhadores e compromete os serviços prestados a população. O DDA é uma tentativa de manobrar e tentar driblar a falta de funcionários.

O DDA é um modelo de entregas, proposto pela empresa, que consiste em estabelecer datas de entregas diferentes para correspondências urgentes e não urgentes. Com a crescente demanda ocasionada, principalmente, pelo aumento de comércio digital (e-commerce), a ECT, que está desde 2011 sem realizar concurso público, têm dificuldade em atender os prazos estabelecidos, prejudicando os serviços prestados à população e, consequentemente, sobrecarregando o trabalhador.

No dia 13/03, a FINDECT questionou (veja aqui o documento encaminhado), entre outros assuntos, o Presidente da ECT Guilherme Campos, sobre a implementação do DDA. Com o descaso de sempre, o gestor e sua equipe não responderam os representantes dos trabalhadores, em mais uma prova de arbitrariedade com a categoria.

Para o Presidente do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins, “O DDA é uma forma de encobrir o principal problema dos Correios atualmente, a falta de pessoal para atender as demandas da população. Esse mecanismo nada mais é, que a regulamentação das dobras dos carteiros que desencadeia no aumento da demanda operacional e sobrecarrega o trabalhador”, afirmou.

De acordo com Martins, a ECT precisa realizar imediatamente um concurso público para diminuir o deficit de pessoal resguardando assim, a saúde física e mental dos ecetistas que acumulam funções de 20 mil funcionários que faltam no quadro da empresa em todo país.

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