Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares do Rio de Janeiro

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Remanejamento da distribuição na UD Areal para cidade a 40 km é criminoso e caracteriza desperdício de recursos e atinge serviço essencial

Notícia publicada dia 22/05/2021 13:04

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O governo Bolsonaro e seus paus mandados na direção da ECT dão um passo a mais na privatização dos Correios com o desperdício de recursos remanejando os trabalhadores e a distribuição da UD Areal para Três Rios e Paraíba do Sul, cidades que ficam a 40 km distância, medida equivocada irá prejudicar os trabalhadores e a população. NÃO VAMOS ACEITAR – VAMOS À LUTA!

A batalha para manter o serviço postal essencial e a melhoria no atendimento à população de Areal levou o Presidente do SINTECT-RJ, Ronaldo Martins e o delegado sindical Rogério a se reunirem nessa sexta-feira, 21, com os vereadores Luís da Papelaria e Marcelo Pipa em busca interlocução para manter a distribuição domiciliária na cidade.

O SINTECT-RJ combate essa medida equivocada e que prejudica os pequenos e médios empreendedores da Cidade. Sem contar que a mudança é criminosa, pois a transferência para 40 km de distância, representa gastos maiores no deslocamento dos veículos com combustíveis e manutenção, caracterizando o desperdício de recursos da estatal.

O GERAE Wallace é o mentor desse projeto, que tem como objetivo encaminhar a política de seu patrono, bancada por interesses empresariais, trabalhando no intuito de piorar a imagem dos Correios perante a sociedade, e colaborar no avanço do processo de privatização, proposta que prejudica os funcionários e toda população, principalmente as das regiões mais remotas.

Nos últimos dois anos, sob o governo Bolsonaro, o desmonte dos Correios rumo à privatização, com a progressão da entrega do setor postal a empresas privadas, foi acelerado. Floriano Peixoto, capataz de Bolsonaro na presidência da ECT, encaminharam a política de seu patrono, bancada por interesses empresariais.

Para o presidente Ronaldo Martins, “o remanejamento da distribuição da cidade de Areal enfraquece ainda mais a imagem dos Correios, favorecendo as empresas privadas. Prejudica os pequenos empreendedores da cidade, que precisam dos Correios para sobreviver. Penaliza a população com a ausência de um posto de distribuição na cidade. Prejudica os trabalhadores com a mudança de setor. E em plena pandemia a empresa coloca em risco os trabalhadores, pois é nítido que a direção da ECT no RJ almeja usar o remanejamento como argumento para encerrar a distribuição na cidade”, disse.

A transferência da distribuição de Areal para cidades a 40 km de distância é mais um lance dessa entrega do patrimônio público ao mercado, ou seja, a grupos empresariais interessados em abocanhar empresas e setores inteiros controlados pelo governo, em busca de lucros e dividendos para seu capital.
Para os empresários e para o governo Bolsonaro que os representa, não importa o caráter social dos serviços prestados. Nem o direito da população. Nem a segurança. Nem os empregos. Nem nada. Só a ampliação dos lucros empresariais.

Quando o Sindicato, trabalhadores e população se unem, a luta por uma sociedade mais justa e igualitária ganha ainda mais força. É exatamente isso que está ocorrendo em Areal. O Sindicato é totalmente contrário a esse plano e está tomando as devidas providências para barrá-lo!

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